agosto 23, 2004

Pensa rápido... bummm, na cara!

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Lembro que sempre houve daquelas brincadeiras do pensa rápido...

Pensa rápido.... e lá vai a bola voando em direção à cara!

Mas tudo bem... um dia vai ser a minha vez de jogar na cara... e vai ser com bola de boliche!!

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agosto 16, 2004

Sentimentos esporadicos

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Algumas vezes sinto coisas que vêm de dentro do peito, do torax mesmo, como se fosse explodir, mas a força do corpo sobre a mente é maior e quem me vê de fora pensa que estou numa boa.

Tanto antes como agora, eu sempre tive vontade de abrir a boca e deixar fluir, atingir em cheio, como um soco na cara para deixar bem desgovernado, sem saber como agir, o problema que tanto antes como agora foram/são muito importantes para meu futuro, afinal, o mundo da voltas, nunca sabemos aonde vamos chegar e como estaremos daqui para frente, e pela mesma razão eu sei que no futuro eu posso ser com eles como foram comigo...

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agosto 11, 2004

Uma história fish

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Ao se dar conta encontrou-se vivo de frente para o mar escutando as conversas que havia debaixo do oceâno.

Só reclamações, diziam que a culpa do caos oceânico era dos humanos, que eles são burros demais, ocupam só um pedaço do planeta que é deles, afinal estão lá a mais tempo e seu ambiente ocupa muito mais espaço. Reclamam que os humanos adoram invadir o espaço deles e assassinar seus cidadões, conseguem poluir não só o próprio ambiente mais também o deles!

Tentou se concentrar para ver se parava de ouvir aquela onda negativa de insatisfação... one way trip, acordou numa sala de aula de peixinhos, aula de sobrevivência e sociedade ambiental. A professora, um peixe daqueles bem venenosos ensinava que não se devia confiar nos humanos, são sempre os mais traissoeiros. Nunca acredite que os estão te alimentando, isso é um convite para a morte, pois eles não ligam para as nossas vidas, querem nos matar e ainda comer de nossas carnes, são devoradores insassiáveis. Ao seu redor eram pequenos peixinhos com caras assustadas, como se tivessem reconhecido a morte em suas pequenas mentes, alguns até tinham o ódio nas afeições, mas também vinham da família dos combatentes anti-humanos, os tubarões.

A família dos tubarões ao invéns de aprender cursos sobre sociologia, filosofia aquática, arte, são treinados para enfrentar qualquer coisa, inclusive os humanos. Os professores são sempre sobreviventes de experiências com humanos, além de ensinar que nos humanos não se deve confiar, aprendem como atacar para matar ou para deixarem vivos, dessa forma a fama da resistência revolucionária do oceâno se propagará até o fim dos séculos.

Foi quando repentinamente a luz acendeu e ele abriu a porta do armário.

- Estou com fome, o que está afim de comer?
- Não sei, que tal McDonalds?

- Então o que gostariam de pedir?
- Um McFish por favor!

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agosto 08, 2004

Devaneio

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Você consegue lembrar perfeitamente de sua infância? Ao ponto de conseguir dividir as estapas através dos anos? Eu lembro perfeitamente da minha infância, não ao ponto de dividir categorizadamente, vejo como uma única etapa sem dar imporância à idade que tinha.

Eu cresci em um bairro muito legal, aposto que quando meus pais compraram aquele apartamento conseguiam imaginar como seria a infância dos seus filhos alí e confirmo que os anos que passei morando naquela vizinhança foram os melhores da minha vida, mesmo tendo voltado para casa esfolado praticamente todos os dias, eu curtia me esconder debaixo dos carros, descer de skate aquela rua em formato de "U", pegar ônibus passando por debaixo da roleta, só para dar voltas pela cidade. Boa época!

Outra fase que realmente me marcou foi a minha adolecência em Belo Horizonte, eu sempre ficava pensando o que seria quando fosse mais velho, que carro eu teria, com o que eu trabalharia e até mesmo se eu daria conta de um dia viver sozinho, longe dos meus pais.

É foda! Mas não é impossível, se um dia eles fizeram, por que eu não daria conta. A vida é formada por fases, até agora todas as minhas fases foram perfeitas, graças à vida que meus pais poderam me oferecer. Não sei aonde vou parar ou o que o grande labirinto de "polifurcações" me destina para o futuro, o que sei é que curto viver a minha vida e dou graças a Deus por eu ser assim, feliz, pois louco é quem me diz que não é feliz.

Algumas pessoas vivem pelo dinheiro e outras vivem porque estão vivas e tudo que acontece pode ser interessante. Eu realmente tenho medo de um dia chegar a um ponto onde tudo que fiz na vida não tenha um sentido final, por isso eu gosto de observar tudo e todos em minha volta, mesmo que seja uma besteira, isso tem um sentido e se parar para analizar esse sentido entenderá mais sobre a existência.

É devaneio sim... ...mas é ele que me faz aprender cada vez mais, não porque eu posso ganhar dinheiro e sim porque o que é novo me faz devanear mais, me faz pensar mais, refletir mais, é a vivência.

Sinceramente, eu tenho um modelo em minha mente que me segue desde que estudava marketing na faculdade.

Sucesso!

Ser um cara modelo é ser um cara que conseguiu atingir um nível profissional altíssimo, sua carreira é invejada por muitos, sua situação financeira lhe permite fazer praticamente qualquer coisa no mundo... ...coisas desse tipo, modelo de revista Exame.

Mas hoje eu realmente paro para pensar se realmente é isso que tem que ser? Conheço uma pessoa que é assim e sei que ela não tem tempo nem para aproveitar algumas das coisas que conseguiu adiquirir e principalmente não imagina sua vida fora do que lhe foi destinado. Se gosta eu não sei, me parece que sim, ainda não o conheço bem.

Ahhhh... sei lá, é apenas a mente livre, sem restrições de idéias ou preconceito, apenas a energia que liga o meu pensamento ao meus dedos.

De uma coisa eu sempre tive certeza:

O ser humano é insatisfeito por
natureza e sempre será!

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agosto 02, 2004

Espancando com música

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Por aqui vou vivendo uma vida nova,
repleta de esperança e novidades.

Mas nos últimos dias eu tenho sido
espancado pela música.

Sempre que ouço um conjuto de acordes
tocar, seja por qualquer auto-falante,
uma dor imensa toma conta, meus dedos
formam acordes no ar, minha mente viaja
nas diversas notas imaginarias que
formaria um solo inexistente.

A facada final vem quando olho para a
minha palheta em cima da mesa.

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