setembro 15, 2008

Shine on Mr. Wright

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Foi muito triste ler R.I.P Rick. Shine on!

Como assim? Morreu? Infelizmente.

É triste, saber que o artista que criou e deu a vibração perfeita ao som do Pink Floyd morreu, como músico fico ainda mais saudoso, o que refletirá em boas homenagens em meu teclado.

Em toda a carreira do Pink Floyd, Richard Wright compos e participou na criação de excelentes músicas, principalmente no início. Por ser o álbum mais famoso, The Dark Side of The Moon tem uma música, que em minha opinião, é a música que mais reflete o artista Richard Wright.

The Great Gig in The Sky
(Richard Wright, Clare Torry)

(0:38) And I am not afraid of dying. Any time will do; I don't mind. Why should I be Afraid of dying? There's no reason for it—you've gotta go sometime.
– Gerry
"Eu não tenho medo de morrer. Qualquer hora acontecerá; Eu não me importo. Por que eu deveria temer morrer? Não há razão para isso, terás que ir um dia."

(3:33) I never said I was frightened of dying.
– Myfanwy 'Miv' Watts, esposa do roadie Peter 'Puddie' Watts
"Eu nunca disse que temia morrer"

The Great Gig in the Sky - Rick Wright Tribute


Fato: "Antes do lançamento do álbum, a música era denominada "The Mortality Sequence" e era totalmente diferente, sendo apenas um instrumental com o órgão de Wright e algumas colagens de partes faladas que eram tocadas durante a apresentação ao vivo."

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setembro 01, 2008

Mais uma sobre a Raposa Serra do Sol

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Na edição de 1º de Setembro de 2008 da revista Época, foi publica uma matéria entitulada "O que está por trás da batalha da Raposa" e nela há muito do que já foi publicado aqui no blog. Mas há também informações interessantes que me fazem perceber que a briga por lá não é realmente entre o bem e o mal, ou o certo e o errado.

De um lado temos políticos brasileiros e índios Macuxis defendendo uma demarcação de aproximadamente 1,75 milhão de hectares como reserva indígena intocável, com boa parte de suas fronteiras viradas para a Guiana e a Venezuela.

De outro lado temos uma oposição questionada pela imprensa e por diversos brasileiros que se expressam através da internet, pois percebe-se que há um jogo de interesses naquela região devido à riqueza mineral do solo, com concentrações de ouro, nióbio e diamante, um verdadeiro tesouro enterrado que as mineradoras do mundo inteiro estão de olho.

Quem está certo ou errado nessa jogada? Em um ponto de vista naturalista, essa terra realmente deve se tornar um reserva intocada, sem nenhuma presença de tecnologias, produtos, lixos e seres da sociedade moderna, incluindo PRINCIPALMENTE empresas, no máximo o estado através do exército e policiamento para manter dessa forma.

Em um ponto de vista econômico, o correto é não aprovar a delimitação dessa área e utilizar o estado para explorar e enriquecer o país, tornando a população e a enconomia mais rica e menos dependente do dinheiro de outros países, pois há o risco da região demarcada se tornar independente ou corrupta de forma a permitir a exploração por entidades internacionais com o princípio da internacionalização da amazônia, assim como a Guiana que deu permissão completa à Inglaterra sobre a sua parte da Amazônia.

O que está correto ou errado nisso tudo? É perceptível que Jucinaldo não está feliz com nada disso! E você? Eu sou a favor do ponto de vista naturalista, mas sinceramente, sinto cheiro de corrupção no ar. Se o Brasil explorar, será mais uma forma de enriquecer o país, seus políticas e as empresas associadas, e se demarcar serâo as ONGs internacionais a explorarem o local por meio de corrupção e ilusão de falsa riqueza aos índios locais, que já são influenciados pela sociedade moderna e o dinheiro.

Que planeta é esse?

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