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Maldito seja a economia internacional
que burla as leis da condição humana
e dislacera fatias de carne de homem
para alimentar seus poodles famintos
pelo sangue.
Malditos sejam os banqueiros que alimentam
seus potentes cavalos de aço, embelezam
a pele de maracujá de suas mulheres
estúpidas e ainda chutam com botina
de metal a face de pobres que fazem do
seu suor a tentativa de sobrevivência
diária.
Bendito sejam todos que tentam ser feliz
ao custo do amor e tentam rebater a
tristeza com revoluções utópicas que
dopam mentes.
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abril 28, 2005
abril 23, 2005
Loader
.
Caminhante autêntico carregador nato
de tudo que possa lhe oferecer
positividade na vida.
Boas companhias o cercam a todo
momento lhe garantindo a
felicidade.
Pelo tempo de chinelo ele caminha
com o sorriso no rosto e boas
idéias na cabeça.
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Caminhante autêntico carregador nato
de tudo que possa lhe oferecer
positividade na vida.
Boas companhias o cercam a todo
momento lhe garantindo a
felicidade.
Pelo tempo de chinelo ele caminha
com o sorriso no rosto e boas
idéias na cabeça.
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abril 14, 2005
Dias mais longes...
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Vivo dias mais longos ultimamente,
mais longes de um fim.
Ás 6:30am levanto sonâmbulamente
para enfrentar uma corrida maluca
de ida e volta.
Sento e trabalho o atrapalhado
momento em energia, fruto humano
de que dependemos com unhas e
dentes.
Vejo o sol atravessar o céu. Em
contato com os ventos que sompram
eu sinto o tempo passar.
Tardes onde o azul vai mudando de
cor até ficar preto iluminado por
pontos de brilho intenso.
De costas para a janela o som da
folha única gigante (1Giant Leap)
penetra diretamente em minha
mente.
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Vivo dias mais longos ultimamente,
mais longes de um fim.
Ás 6:30am levanto sonâmbulamente
para enfrentar uma corrida maluca
de ida e volta.
Sento e trabalho o atrapalhado
momento em energia, fruto humano
de que dependemos com unhas e
dentes.
Vejo o sol atravessar o céu. Em
contato com os ventos que sompram
eu sinto o tempo passar.
Tardes onde o azul vai mudando de
cor até ficar preto iluminado por
pontos de brilho intenso.
De costas para a janela o som da
folha única gigante (1Giant Leap)
penetra diretamente em minha
mente.
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abril 11, 2005
Webdev
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Eu olho para o photoshop e vejo tudo bonitinho.
Abro o Dreamweaver e logo minha mente se separa
em diversos caminhos e maneiras.
Overload de processamentos que resultam numa
preguiça descomunal!!
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Eu olho para o photoshop e vejo tudo bonitinho.
Abro o Dreamweaver e logo minha mente se separa
em diversos caminhos e maneiras.
Overload de processamentos que resultam numa
preguiça descomunal!!
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Caminho à cachoeira
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Sábado pela manhã fui na cachoeira da codorna com o amigo explorador. De carro fomos até sua entrada e lá encontramos algo bastante estranho. A estrada principal que levava até o outro lado da montanha tinha desaparecido, lá se tornou da noite para o dia (tudo bem... a última visita foi no ano passado!) um sítio gigantesco, e nele não havia estrada alguma que levasse até o outro lado da montanha, digo isso porque cheguei a enfiar meu carro até o meio de uma das plantações e até mesmo um bom rally para atravessar o fundo do sítio! Minha única saída era realmente sair da propriedade particular (ENTRADA PROIBIDA) e tentar encontrar a realidade daquele momento... Cadê a estrada que tinha aqui??
De frente para a entrada do sítio, a beira da estrada, vejo ainda outros dois carros repetirem o que fiz em sentidos aleatório destruindo as plantações, já que um terreno era cheio de árvores e agora se tornara um campo aberto com plantações de grama nova.
A solução teria que vim de algum lugar, e no rádio Sine Calmon e Morrão Fumegante cantam "O rio Jordão eu atravessarei". O que nos impedia de atravessar o campo aberto e seguir diante era o carro, pois o terreno ao redor do campo era uma chacina de árvores e terra revirada, mas no fundo era possível ver uma estrada.
Peguei a estrada e fui embora, tinha que deixar o carro em algum lugar e vai ser lá no Alphaville mesmo, um condomínio de pessoas muito bem afortunas e com um esquema de segurança muito forte, o que pode me deixar bastante tranqüilo com relação à segurança do carro. A entrada do sítio fica a 2km dali, arrumei para levar comigo a Sonora, minha viola querida, um telefone celular, intercomunicadores galácticos e uma água. Tranquei o carro e começamos a caminhar.
Chegamos na frente do sítio e damos de cara com a cancela fechada, pular seria perigoso, pois havia uma placa gigante com PROPRIEDADE PARTICULAR PROIBIDO A ENTRADA na nossa cara. O jeito foi contornar o terreno até encontrar um lugar mais tranqüilo para entrar. A poucos metros da entrada havia um trator com um maquinista abrindo ainda mais caminho pelo terreno, onde não havia nem cerca mais.
Ao passar por trás do trator me comuniquei com o maquinista e lhe perguntei onde foi parar a estrada que existia naquele local. Ele foi direto ao dizer que a estrada que tinha aqui tinha "acabado", que o dono do lugar iria trancar o terreno e ninguém poderia passar por lá. Como assim? E o caminho para a cachoeira e para outros lugares que havia ali? Foi quando ele me falou que existia outra estrada que levava até lá, que ficava atrás da montanha, ela tem uma outra entrada mais à frente da rodovia. Bem, então é só seguir reto aqui e foi nessa direção que caminhos.
Ao chegar no fim do terreno encontramos diversas árvores completamente dilaceradas, com raízes volumosas viradas para o céu. O chão era uma lamaceira inteiramente seca e extremamente acidentada, só mesmo um jipão animal para passar por ali!
Cenas horríveis, é realmente revoltante ver milhares de vidas centenárias serem condenadas a morte pela força do dinheiro do homem, que invade a casa delas com a morte sem qualquer forma de paz.
Atravessamos até a estrada que havia logo no final da montanha e seguimos mais ou menos 12km até a ponte, onde se segue pelas encostas do Ribeirão Marinho algo mais do que 500m a 1kim. E lá está ela, a Cachoeira do poção, conhecida como Codorna. Linda como sempre, porém dessa vez com a água turva de barro.
Lá se encontravam umas sete pessoas além de mim e do explorador, por isso nós seguimos para o início da cachoeira, após escalar até o topo da pedra, pular as falhas nas pedras, atravessar a correnteza que gera a cachoeira e enfrentar água acima do joelho para chegarmos até onde é possível alcançar a pé, na pedra mágica. Foi na pedra mágica que a banda Gertrudes fez sua despedida para minha viagem a Tuga e lá estávamos nós curtindo um som gertrudiano na Sonora.
O sol fritava as costas e os miolos mesmo com a água turva o clima pedia um mergulho e foi o que fiz. Foi como esperei que estivesse, bastante gelada, mas pra quem já surfou em mares com menos de 5 graus, aquela água estava muito boa, o difícil era agüentar a correnteza sem conseguir alcançar e ver o fundo. Fiquei poucos minutos.
Depois de ficar ali por mais ou menos duas horas tocando viola e viajando na beleza e na energia linda e positiva que toda aquela natureza viva e ativa nos emanava, nós resolvemos voltar, já que ainda tínhamos os outros mais ou menos 12km para frente, com um pequeno detalhe:
Caminhar à cachoeira todo santo ajuda
Para voltar é baixar a cabeça e subir.
Já fiz essa caminhada outras duas vezes com o mesmo amigo, na primeira vez ficamos completamente destruídos na volta, já nas duas últimas obtivemos um bom desempenho na velocidade média, tempo e condicionamento físico melhores, mas ainda assim é a parte da caminhada que mais destrói com o corpo. Os músculos da sola da ponta dos pés ficam como carne moída, causando dores nos ossos do pé, as batatas e as pernas já não se conseguem sentir e os joelhos são exigidos ao máximo, o que me deixa até preocupado.
Mas conseguimos voltar até a rodovia sem problema algum, problema foi entrar na padaria todo sujo de barro e suado, mas nada iria me impedir de comprar meu tão sonhado picolé limão com uma sprite gelada!
Essa intervenção humana foi horrível por tirado a vida de milhões de árvores e seres vivos que ali existiam, mas por outro lado é interessante por que consegue diminuir as visitas freqüentes e "populosas" que começaram a acontecer na cachoeira. Eu digo isso porque já tive uma experiência estranha diante de uma família inteira com direito a sogra e babá no ano passado.
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Sábado pela manhã fui na cachoeira da codorna com o amigo explorador. De carro fomos até sua entrada e lá encontramos algo bastante estranho. A estrada principal que levava até o outro lado da montanha tinha desaparecido, lá se tornou da noite para o dia (tudo bem... a última visita foi no ano passado!) um sítio gigantesco, e nele não havia estrada alguma que levasse até o outro lado da montanha, digo isso porque cheguei a enfiar meu carro até o meio de uma das plantações e até mesmo um bom rally para atravessar o fundo do sítio! Minha única saída era realmente sair da propriedade particular (ENTRADA PROIBIDA) e tentar encontrar a realidade daquele momento... Cadê a estrada que tinha aqui??
De frente para a entrada do sítio, a beira da estrada, vejo ainda outros dois carros repetirem o que fiz em sentidos aleatório destruindo as plantações, já que um terreno era cheio de árvores e agora se tornara um campo aberto com plantações de grama nova.
A solução teria que vim de algum lugar, e no rádio Sine Calmon e Morrão Fumegante cantam "O rio Jordão eu atravessarei". O que nos impedia de atravessar o campo aberto e seguir diante era o carro, pois o terreno ao redor do campo era uma chacina de árvores e terra revirada, mas no fundo era possível ver uma estrada.
Peguei a estrada e fui embora, tinha que deixar o carro em algum lugar e vai ser lá no Alphaville mesmo, um condomínio de pessoas muito bem afortunas e com um esquema de segurança muito forte, o que pode me deixar bastante tranqüilo com relação à segurança do carro. A entrada do sítio fica a 2km dali, arrumei para levar comigo a Sonora, minha viola querida, um telefone celular, intercomunicadores galácticos e uma água. Tranquei o carro e começamos a caminhar.
Chegamos na frente do sítio e damos de cara com a cancela fechada, pular seria perigoso, pois havia uma placa gigante com PROPRIEDADE PARTICULAR PROIBIDO A ENTRADA na nossa cara. O jeito foi contornar o terreno até encontrar um lugar mais tranqüilo para entrar. A poucos metros da entrada havia um trator com um maquinista abrindo ainda mais caminho pelo terreno, onde não havia nem cerca mais.
Ao passar por trás do trator me comuniquei com o maquinista e lhe perguntei onde foi parar a estrada que existia naquele local. Ele foi direto ao dizer que a estrada que tinha aqui tinha "acabado", que o dono do lugar iria trancar o terreno e ninguém poderia passar por lá. Como assim? E o caminho para a cachoeira e para outros lugares que havia ali? Foi quando ele me falou que existia outra estrada que levava até lá, que ficava atrás da montanha, ela tem uma outra entrada mais à frente da rodovia. Bem, então é só seguir reto aqui e foi nessa direção que caminhos.
Ao chegar no fim do terreno encontramos diversas árvores completamente dilaceradas, com raízes volumosas viradas para o céu. O chão era uma lamaceira inteiramente seca e extremamente acidentada, só mesmo um jipão animal para passar por ali!
Cenas horríveis, é realmente revoltante ver milhares de vidas centenárias serem condenadas a morte pela força do dinheiro do homem, que invade a casa delas com a morte sem qualquer forma de paz.
Atravessamos até a estrada que havia logo no final da montanha e seguimos mais ou menos 12km até a ponte, onde se segue pelas encostas do Ribeirão Marinho algo mais do que 500m a 1kim. E lá está ela, a Cachoeira do poção, conhecida como Codorna. Linda como sempre, porém dessa vez com a água turva de barro.
Lá se encontravam umas sete pessoas além de mim e do explorador, por isso nós seguimos para o início da cachoeira, após escalar até o topo da pedra, pular as falhas nas pedras, atravessar a correnteza que gera a cachoeira e enfrentar água acima do joelho para chegarmos até onde é possível alcançar a pé, na pedra mágica. Foi na pedra mágica que a banda Gertrudes fez sua despedida para minha viagem a Tuga e lá estávamos nós curtindo um som gertrudiano na Sonora.
O sol fritava as costas e os miolos mesmo com a água turva o clima pedia um mergulho e foi o que fiz. Foi como esperei que estivesse, bastante gelada, mas pra quem já surfou em mares com menos de 5 graus, aquela água estava muito boa, o difícil era agüentar a correnteza sem conseguir alcançar e ver o fundo. Fiquei poucos minutos.
Depois de ficar ali por mais ou menos duas horas tocando viola e viajando na beleza e na energia linda e positiva que toda aquela natureza viva e ativa nos emanava, nós resolvemos voltar, já que ainda tínhamos os outros mais ou menos 12km para frente, com um pequeno detalhe:
Caminhar à cachoeira todo santo ajuda
Para voltar é baixar a cabeça e subir.
Já fiz essa caminhada outras duas vezes com o mesmo amigo, na primeira vez ficamos completamente destruídos na volta, já nas duas últimas obtivemos um bom desempenho na velocidade média, tempo e condicionamento físico melhores, mas ainda assim é a parte da caminhada que mais destrói com o corpo. Os músculos da sola da ponta dos pés ficam como carne moída, causando dores nos ossos do pé, as batatas e as pernas já não se conseguem sentir e os joelhos são exigidos ao máximo, o que me deixa até preocupado.
Mas conseguimos voltar até a rodovia sem problema algum, problema foi entrar na padaria todo sujo de barro e suado, mas nada iria me impedir de comprar meu tão sonhado picolé limão com uma sprite gelada!
Essa intervenção humana foi horrível por tirado a vida de milhões de árvores e seres vivos que ali existiam, mas por outro lado é interessante por que consegue diminuir as visitas freqüentes e "populosas" que começaram a acontecer na cachoeira. Eu digo isso porque já tive uma experiência estranha diante de uma família inteira com direito a sogra e babá no ano passado.
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abril 07, 2005
Para isso é irreal
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Será que tudo não passa de
irrealidade programada para
acontecer?
Se tudo passa nada fica para
sempre e para frente só o
que pode acontecer?
.
Será que tudo não passa de
irrealidade programada para
acontecer?
Se tudo passa nada fica para
sempre e para frente só o
que pode acontecer?
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