outubro 29, 2004

Cuidado com o passado senhor

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A minha cabeça chegou a um ponto que é difícil escutar as reclamações. Nunca é ideal, nunca é bom, se é bom ouço o silêncio, se é ruim escuto reclamações. Os meus erros são fatais e os seus são o que? Banais?

Se o seu passado o condena, não me condene com ele, a minha vida não é a sua e por isso a justiça não seria utiliza-lo à minha.

Penso foda-se, falo só!

Meu silêncio é meu e de mais ninguém, o seu discurso é bonito porém egocentrico. Vivo em conjunto mas não vivo para você. Não sei o que lhe devo, mas sei o que você deve e garanto que não é pouco. Não quero lhe condenar pelos seus erros, mas se continuar a me julgar pelos meus tropeços te julgarei pelas suas quedas, e em nome de quem diversas vezes lhe salvou, que por sinal é o VERDADEIRO sangue do meu sangue.

JUSTO? O que é justiça para você?

Julgamentos baseam-se em fatos, todos eles, logo não fale em justiça para não ter que mexer nos fatos que irão lhe condenar, pois de tanto ouvi-lo falar estou a segundos de lhe condenar culpado sobre os atos que tenta me condenar.

A fraqueza de um homem não deveria ser utilizada para condenações, mas se tudo continuar um dia ouvirá o meu testemunho sobre o seu julgamento.

Esse desafio é grande, mas o maior deles é não utilizar essas cartas na manga, já que as coisas me parecem tão obvias.

Saiba descontar, mas também creditar.

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