novembro 24, 2008

Para não deixar esquecer - ZEITGEIST

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Zeitgeist (pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão cuja tradução significa espírito de época ou espírito do tempo. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.



Quanto mais investigamos aquilo que julgamos conhecer, de onde viemos, aquilo que julgamos fazer, compreendemos cada vez mais que nos enganaram.

Fomos enganados por todas as instituições. O que te faz julgar por um minuto, que a Religião foi a única instituição que até hoje nunca foi "tocada"?

As instituições religiosas deste mundo estão na base de toda a porcaria. As instituições religiosas neste mundo são lá postas, pelas mesmas pessoas que te deram o teu governo, a tua educação corrupta, que prepararam cartéis de bancos internacionais.

Porque os nossos "mestres" não dão a mínima para você ou sua família. Tudo o que lhes preocupa é aquilo que sempre lhes preocupou, que é controlar o mundo inteiro.

Nós fomos desviados da nossa verdadeira e divina presença no universo, aquele a que chamamos de Deus. Talvez não sabemos o que Deus é, mas sei o que ele não é. E a nao ser e até que esteja preparado para olha para toda a verdade, ir até onde for preciso, independentemente de para onde te possa conduzir, mesmo que queira desviar o olhar ou escolher um dos lados, então mais tarde ou mais cedo irás descobrir que estás a mexer com a justiça divina.

Quanto mais te educares, mais compreenderás de onde tudo vem, mais óbvias se tornarão as coisas e começarás a ver mentiras por todo o lado. Tens de saber a verdade, procurar a verdade e a verdade te libertará.

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novembro 02, 2008

Tia Jú

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Encontrei procurando informações sobre a minha tia Jú!
http://inmemorian.multiply.com/photos/album/347/Jurema_Pena

Jurema Pena:
(Alcobaça - BA - 1927 ****** Salvador - BA - setembro de 2001)

Jurema Pena, também creditada como Jurema Penna, nasceu na cidade de Alcobaça, município localizado no extremo sul do estado da Bahia.

Personagem de clássicos da televisão brasileira como "Tereza Batista", "O Pagador de Promessas" e "Irmãos Coragem".

Jurema Penna dedicou 50 anos de sua vida à arte de representar e despediu-se dos palcos magoada com os diretores teatrais de Salvador. Deixou isso claro ao registrar seu depoimento no programa do espetáculo "Os Fuzis da Senhora Carrar", o último de sua carreira, sob direção da jovem artista Cecília Raiffer. Até entrar em cena no primeiro semestre de 2001 para protagonizar essa versão para a peça do alemão Bertolt Brecht, a veterana atriz não recebia mais convites para trabalhar. Sentia-se esquecida em seus 50 anos de carreira.

Talvez por isso Jurema tenha se comovido tanto com a personagem, algo explícito para quem a viu da platéia. Uma emoção sincera, que foi testemunhada pelos jovens atores com quem ela contracenou em seu último trabalho. Uma geração que sequer havia nascido quando a atriz estreou discretamente nos palcos, no final da década de 40, interpretando um garoto guia de cego na montagem "Auto da Graça e Glória da Bahia". No meio do elenco numeroso, ela passou quase desapercebida.

Jurema Pena sempre cultivou um carinho especial por Janete Clair e Dias Gomes, casal expoente da teledramaturgia nacional. Durante anos, chegou a ser secretária particular de Janete que a escalou para alguns trabalhos na televisão, entre os quais o megassucesso global "Irmãos Coragem", onde atuou na pele da personagem Indaiá, a mãe da índia Potira (Lúcia Alves). Depois de seis anos no Rio de Janeiro, Jurema sentiu saudade da família e voltou para casa em plena época de censura e ditadura militar.

Jurema Penna recebeu alguns prêmios em seu percurso artístico, mas os sobrinhos pequenos quebraram boa parte das estatuetas em brincadeiras dentro de casa. Entre as que restaram nas prateleiras estão um Troféu Martim Gonçalves e um Bahia Aplaude. Em 96, outra homenagem: no Dia Mundial do Teatro, uma exposição de fotos, vídeos e artigos jornalísticos lembrou a sua trajetória profissional.

No cinema, a atriz fez "Jubiabá" e "Mandacaru Vermelho", ambos filmes dirigidos por Nelson Pereira dos Santos.

Afastada dos elencos baianos, Jurema Penna abraçou e desenvolveu, com apoio da Fundação Cultural do Estado, o projeto "Chapéu de Palha", viajando pelo interior para mostrar às pessoas as variadas e autênticas manifestações artísticas da Bahia. O teatro popular lhe encantava tanto que ela chegou a enveredar pela dramaturgia, escrevendo peças como "Yemanjá" e o seu xodó "Bonequeiro Vitalino".

Pouco antes de morrer, aos 74 anos de idade, Jurema Penna chorou no palco do ICBA vivendo a sua Senhora Carrar. Ali ela estava, de fato, viva. E é bem possível que seus olhos comovidos a tenham remetido ao tempo em que, ainda menina, imitava Shirley Temple e usava lençóis como cortinas para se apresentar diante dos amigos. Para a atriz, teatro sempre foi uma séria brincadeira de criança.

Desde 2000, quando foi acometida por um derrame cerebral, seu estado de saúde inspirava cuidados e permanecia crítico. Não resistiu a uma infecção urinária e morreu em setembro de 2001, no Hospital Português, em Salvador, BA, onde estava internada há dois meses.

Fontes: Jornal Correio da Bahia, Comunidade Por Onda Anda?, do Orkut, Blog Memória da TV, FUNCEB.

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Lembro de alguns dias que passei de férias na casa da minha tia Jú, onde quebrei muitas coisas dela. Eu era uma criança muito agitada e fazia muita besteira. Acho que talvez eu tenha quebrado alguns desses prêmios.

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